1- Eu achava que se abrisse a televisão iria conseguir entrar no programa da Xuxa. Felizmente jamais tentei.
2- Lia revistinhas do Leandro e Leonardo, Xuxa, Senninha e Turma do Arrepio, além das clássicas Turma da Mônica e Luluzinha.
3- Lutava pra conseguir assistir até o fim o programa da Angélica na Manchete. Minha mãe chegava em casa e queria logo ver a novela das 6.
4- Conseguia dar longas palestras sobre por que o bebê de “Barriga de Aluguel” tinha que ficar com Ana, a mãe genética, e não com Clara, a mãe de aluguel. E isso incluía exibir meus conhecimentos incompletos sobre reprodução humana.
5- A faxineira dizia que se eu pisasse no chão que ela havia acabado de limpar com água sanitária isso iria “cortar meu pé”. Eu imaginava uma verdadeira carnificina com membros decepados.
6- Pra mim, quando a gente virava adulto, uma transformação mágica acontecia que fazia a gente deixar de gostar de desenho animado e automaticamente passar a gostar de cerveja. Nenhuma das duas coisas jamais aconteceu comigo
7- Ficava imaginando quão “alemão” teria que ser o meu “marido” pra justificar todas aquelas bonecas tão loiras e diferentes de mim.
8- Às vezes me perguntava se os brinquedos saíam do lugar enquanto eu não estava olhando (isso numa época pré-Toy Story). E daí passei a refletir também se as outras coisas continuavam existindo enquanto eu não prestava atenção. Acho que batizaram meu Toddynho.
9- Entrava em todas as brigas de Presidencialismo x Parlamentarismo que aconteciam na época do plebiscito de 93. E isso antes de saber o que significava qualquer uma dessas coisas.
10- Morria de medo do Fofão, da caipora, da maçonaria, da Besta do Apocalipse, do Satan Goss e do Gil Gomes.
11- No início dos anos 90, minhas tardes de sábado eram divididas entre fazer aniversário de boneca, dançar lambada e assistir “Milk Shake” com a Angélica.
12- Achava que as mulheres menstruavam o tempo todo, e que as noivas já saíam magicamente grávidas da igreja após a cerimônia.
13- Queria escrever um livro, ou letras de música. Até fiz umas tentativas no verso de um vinil, mas a família não curtiu muito a ousadia.
14-Pensava que quem morava em São Paulo já ficava automaticamente famoso, e iria aparecer pelo menos uma vez na vida na televisão.
15- Tinha muito ódio quando lembrava que o Sítio do Picapau Amarelo não existia. Nem o tapete mágico do Alladin.
16- Cheguei a pensar que iria conseguir voar como o Superman se amarrasse uma toalha no pescoço. Mas um dia o Sérgio Mallandro fez um desabafo no programa dele, contando a história de um menininho que havia morrido exatamente desse jeito. Sergio Mallandro salvou a minha vida.
17- Achava que Lady Di e Princesa Diana eram pessoas diferentes.
18- Tinha muito medo de pegar AIDS, principalmente por transfusão de sangue, como o Betinho. E não entendia como “camisinha”, que pra mim era só uma camisa pequena, poderia ajudar em alguma coisa.
19- Achava bonitas as propagandas da Benetton, as mais polêmicas eu não entendia mesmo.
20- Usava o microfone e o aparelho de som lá de casa pra gravar fitas k7 com meus próprios programas de rádio, que tinham comentários, entrevistas e qualquer música que estivesse tocando na FM no momento. Nenhuma dessas fitas chegou até os nossos dias.
20!!! Eu também! Me identifiquei com muitas outras coisas, mas esse 20… !!!
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Hahaha eu comecei a fazer isso pra copiar meu pai. Ele na época tava estudando pra concurso, e o método dele era gravar fitas com o assunto pra poder escutar depois. Eu resolvi fazer de um jeito mais divertido, e é uma pena que a mania que eu tinha de gravar várias vezes por cima foi apagando essas coisas.
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Fato nº 12: Que a deusa nos dibre! Sete dias no mês e a gente já quer morrer! SOCORRO! kkkkk
Fato nº16: Paçoca da Turminha do Dudão mandou lembranças! KKKKK
Fato nº 18 sobre a camisinha: Eu tbm achava que era uma camisa pequena! hahahha
Hahaha Adorei todas, menina! Posta mais! kkkkk
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Eu acho que a Turma do Dudão entrou muito tarde na minha vida, mal vi e já amei haha
Verdade, vou planejar mais uns desses, sempre são alegria certa
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